terça-feira, 16 de janeiro de 2018

CATARINENSE 2018: CRICIÚMA, by Rodrigo Santos

CRICIÚMA ESPORTE CLUBE
Fundação: 13 de maio de 1947 (como Comerciário. O nome mudou em 17 de março de 1978)
Cores: Amarelo, Branco e Preto
Estádio: Heriberto Hulse (particular) - 20.000 lugares
Presidente: Jaime Dal Farra
Técnico: Lisca
Ranking "BdR" 2017: 3o. Lugar
Catarinense 2017: 3o. Lugar

O Criciúma teve um ano mais atribulado nos bastidores do que propriamente dentro de campo. O início de temporada não foi tão ruim, terminando em um tranquilo terceiro lugar no Estadual. Chegou a Série B e o time não conseguiu se firmar. Quando tinha a chance de encostar de vez no G4, perdia e deixava escapar a oportunidade. A fraca campanha em casa acabou sendo determinante para o Tigre, que perdeu muito terreno e acabou, veja só, terminando o Brasileiro atrás do Figueirense, que passou quase o campeonato todo lutando pra não cair para a terceira divisão. A gestão do Tigre foi muito confusa, seguindo até uma história de outros anos: chegam muitos jogadores, muitas trocas de técnicos e a falta de continuidade de trabalho que fizesse com que o time tivesse uma base foram os grandes complicadores. Pressionado, o presidente Jaime Dal Farra tem mais uma oportunidade de dar boas notícias ao torcedor carvoeiro, que espera um título ou um acesso.

Além de contratar, mais uma vez, um executivo de fora para gerenciar o futebol, o Criciúma apostou em um nome bem polêmico para comandar o time, pelo menos nesse início de ano: Lisca, de 45 anos, que no ano passado fazia boa campanha no Paraná até ser demitido (por motivos que nunca ficaram bem claros) e fez o Guarani se salvar do rebaixamento para a Série C. Antes, comandou o Joinville, rebaixado para a terceira divisão. Quem é da bola diz que ele conhece de futebol, mas não tem o melhor dos relacionamentos. Um dirigente me afirmou que ele "é difícil de lidar" e "tem prazo de validade". De toda forma, ele ganha uma nova oportunidade para mostrar seu trabalho. Não sei se haverá paciência em caso de insucesso no Catarinense.

O time de 2018 tem novidades, mas com remanescentes de outras temporadas se mantendo como titulares, caso do goleiro Luiz, do bom volante Douglas Moreira e do meia Alex Maranhão, que permanece no clube após um suposto interesse da Chapecoense que nunca foi bem esclarecido. Chegam para reforçar o time o zagueiro Sandro, ex-Figueirense e JEC, o atacante Siloé, ex-Ceará, e o lateral Eltinho, ex-Avaí, além de Wallacer, ex-Juventude. Jogadores indicados pelo treinador que a diretoria resolveu pagar para ver.  É um elenco bem interessante, que poderá dar caldo caso o treinador consiga fazer esse grupo funcionar satisfatoriamente.

Por isso que o Criciúma é, talvez, a maior incógnita do Campeonato Catarinense. Gastou, trouxe reforços de preço bem razoável e carrega consigo a exigência de bons resultados. Tem um treinador que carrega no currículo sucessos e trabalhos ruins nos últimos anos. Será interessante acompanhar o desempenho do Tigre em 2018. Lá há a maior cobrança no Estado, seja de torcida ou imprensa. A se observar.

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