Bom dia, Azurras - nº 2.651

UM ANO DE MUITAS MUDANÇAS
Quando o Avaí entrar em campo no próximo domingo, dia 20 de agosto, às 16 horas, para enfrentar o São Paulo pelo Campeonato Brasileiro, na nossa bela Ressacada, estaremos completando um ano de uma derrota histórica e marcante, 3 a 0 para o Bahia, jogando em nossos domínios, resultado que custou o cargo do técnico Silas.

Três dias depois, sob o comando de Evando, o Avaí começava sua recuperação no Brasileiro da Série B, batendo o Sampaio Corrêa por 2 a 1 na bela São Luis do Maranhão. No dia seguinte, o clube anunciava Claudinei Oliveira como seu novo técnico, que seria apresentado na quinta, dia 25 de agosto.

A estreia de Claudinei Oliveira ocorreu somente no dia 30 de agosto, nova vitória por 2 a 1, agora contra o Luverdense na Ressacada. Dali pra frente, uma campanha irrepreensível, que nos levou ao vice-campeonato e, consequentemente, o acesso à elite do futebol brasileiro.

Muito se pode falar de Claudinei Oliveira dentro desse espaço de tempo de um ano que se aproxima, mas em função de incorporar a política salarial do clube, contando com contratações que nunca empolgaram nossa apaixonada torcida, não tenho dúvidas de que esse trabalho precisa ser valorizado.

Bom seria, para coroar ainda mais esse vitorioso trabalho, que o Leão confirmasse os "dois serviços" consecutivos que terá dentro de casa, São Paulo e Chapecoense, o que provocaria uma dupla comemoração, um ano de Claudinei Oliveira no comando da equipe, e nossa saída da zona de rebaixamento.

Capricha, Claudinei!

GOLAÇO DA DIRETORIA

Repercutiu muito bem na torcida avaiana o golaço feito pela diretoria avaiana, leia-se presidente Francisco José Battistotti, que engrossou a voz contra os gaúchos do Grêmio e fechou uma negociação em cima do atacante Dionathã, onde o Avaí receberá R$ 2,8 milhões pelo jogador, em 10 parcelas de R$ 280 mil.

Meses atrás, quando se teve notícia do imbróglio, o Grêmio chegou a oferecer R$ 100 mil, em cinco parcelas de R$ 20 mil. Posteriormente, ouvi o advogado do Tricolor gaúcho vomitar que não haveria qualquer possibilidade de seu clube desembolsar qualquer quantia...

Para quem dizia que nada pagaria, R$ 2,8 milhões são muito bem vindos, principalmente conhecendo as dificuldades que o Avaí passa mensalmente para cumprir seus compromissos.

Parabéns aos envolvidos!




DRIBLE NA SITUAÇÃO DE DJ
Da mesma forma, se formos analisar o que aconteceu com o meia atacante Diego Jardel, pode-se dizer que outra vez a diretoria avaiana fez um golaço. Quem for verificar os balanços patrimonial do clube nos últimos dois anos, perceberá que o Avaí não tinha qualquer direito econômico sobre DJ faz tempo...

No entanto, bom para o clube e melhor ainda para seu empresário, DJ seguiu com contrato com o Avaí até o final deste ano, até que apareceu uma proposta do exterior. Pelo que se sabe, o clube não receberia nenhum "tostão" por essa transferência...

Assim sendo, mesmo sem ter qualquer percentual dos direitos econômicos, Battistotti não liberou o jogador enquanto o clube não ganhasse um percentual nessa transferência...

Na verdade, isso é defender os interesses do Avaí!




ATRASADO, MAS NA LUTA
Aliás, se tem uma história desagradável, que nos remete ao ano de 2014, é aquele patrocínio master, que ficou estampado nas camisas do Avaí durante três meses, sem que tenha entrado um centavo dos chineses da ICT e JingGong, em detrimento ao contrato pioneiro que o clube tinha com a Caixa Econômica Federal.

Por oportuno, numa das viagens de férias do então presidente, quando o vice Battistotti assumiu, é que foram retiradas as estampas das camisas do Leão, que acabou sofrendo um grande baque financeiro.

E também em função de iniciativa de Battistotti, após a renúncia do então presidente, que o Avaí ajuizou a competente ação para cobrar a multa de R$ 1,5 milhão...




MAU EXEMPLO DA CHAPE

Não assisti ao jogo da Chapecoense na manhã de ontem, derrota de 1 a 0 para o Urawa Red Diamonds, do Japão, na disputa pela Copa Suruga, disputado no estádio da cidade de Saitama, que recebeu quatro jogos da Copa do Mundo de 2002.

O jogo foi decidido numa penalidade máxima, nos acréscimos, o que gerou muita revolta dos jogadores e comissão técnica da Chape. Pelo que vi, foi pênalti, o zagueiro foi muito imprudente.

Porém, independente da marcação errada ou não da arbitragem, já ficou chato essa pressão adotada por parte da Chape, que não consegue suportar uma decisão desfavorável, dando mais um péssimo exemplo no final da partida.

Vergonha!

Foto: Masashi Hara/Getty Images

O BOM EXEMPLO DOS JAPONESES

Para quem não sabe, e parece que tem uma raposa felpuda dizendo que a Chapecoense perdeu para o Urawa Red Diamonds na semifinal da Copa Suruga Bank, o que não é verdade, é um torneio internacional oficial, em que coloca anualmente em confronto o campeão da J-League, copa da liga japonesa, contra o campeão Sul-Americano, a Chape, graças a hombridade do Atlético Nacional de Medelin, sempre do ano anterior, no caso, 2016.

Até pela tragédia ocorrida com a "outra" Chapecoense, os japoneses foram cordiais, colocando uma faixa ao final da partida, no mínimo, comovente: "Vamos nos encontrar novamente nos campeonatos mundiais, amigos."

Entendo que essa foi uma oportunidade única. Simples assim.

Foto: reprodução da TV

ALEGRIA DE TERÇA-FEIRA

Se perguntarem pra mim se gostaria de ver o nosso ex-atacante William Batoré, o W9,  outra vez vestindo nosso manto sagrado, eu diria que não. Creio que ele já cumpriu seu papel nas duas passagens que teve pelo Sul da Ilha.

No entanto, até em respeito ao atleta e pelas muitas alegrias que nos proporcionou, fiquei contente em vê-lo estrear no Brasileiro da Série B, defendendo o Náutico, inclusive marcando o segundo gol numa vitória por 2 a 0.

Boa sorte, William! Capricha, Timbu!

Foto: Gazeta Press

Saudações AvAiAnAs!