O Galo tem presidente
Foto: Wesley Santos/Gazeta Press
Muitos o consideram um falastrão. Eu, particularmente, considero o presidente do Atlético Mineiro, Alexandre Kalil, um dos presidentes mais lúcidos do futebol brasileiro. Ano passado, por exemplo, quando o Galo veio enfrentar o Leão pelo Campeonato Brasileiro da Série A, Kalil soube que Marquinhos estava sendo negociado com o Grêmio e foi taxativo: "O Avaí precisa entender o que quer dentro deste Brasileiro..."Pelo visto, nossos dirigentes sabiam, especialmente o presidente João Nilson Zunino: negócio concretizado e o Avaí rebaixado!
Este ano o filme se repetiu: venda da principal estrela do time, Cléber Santana, para o Flamengo e o Avaí "patinando" na tentativa de chegar ao G4, fora o "calote" rubronegro...
O episódio envolvendo a punição de Ronaldinho Gaúcho pelo STJD, sem ao menos ter levado cartão amarelo durante a partida, fruto do trabalho de um auditor rubronegro, recebeu severas críticas de Alexandre Kalil. Confira e entenda o caso clicando aqui e aqui.
Quem dera tivéssemos um presidente assim, mais ativo, e menos "cheio de amigos", "sorrisos fáceis" e "tapinhas nas costas", como acontece em Santa Catarina, especialmente no Sul da Ilha...
EXEMPLO A SER SEGUIDO
Não há como tirar razão do presidente do Atlético, e ele fez muito bem em colocar a boca no trombone por essa absurda suspensão do Ronaldinho, mas é bom que saiba, que essas coisas acontecem mais frequentemente do que ele pensa, para que ele saiba que o combate a essas influências espúreas deve ser dado em âmbito geral, em instâncias menores também, como no caso do TJD/SC, que em passado muito recente suspendeu jogador Avaiano por pressão de rábulas da imprensa.
Doloroso é lembrar, que no caso do Avaí o Clube baixou a cabeça, simplesmente. Nenhum protesto, nenhuma nota de indignação se viu veiculada, oriunda da Ressacada. Um gtande estímulo à reincidência.
Um belo exemplo de sentimento pelo clube ofereceu o presidente do Atlético MG, de sangue nas veias em defesa de sua agremiação. Um exemplo a ser seguido. Como disse em outro espaço, ainda há pouco, sem paixão não dá. - Roberto Costa
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